Mãe é quem cria!
Vó Léa sempre dizia isso. E é a
maior verdade verdadeira.
Há oito anos, ganhei duas mães Pati e
Vó Léa. Me tornei filhinho desde o primeiro dia em que cheguei,
todo machucado e morrendo de medo. Essas duas me amaram de “fuça”.
E eu também as amei desde o primeiro olhar.
Vó Lé partiu para o céu muito cedo.
Partiu levando um pedaço do meu coraçãozinho. Mas sei que ela
deixou um pedação do seu aqui comigo. Bem guardadinho. Pati ficou.
Ficou com a missão de cuidar deste filhinho até o dia em que eu me
for para o céu dos cachorrinhos. Lá onde tem a ponte do arco-íris.
É onde Vó Léa vai estar me esperando e dizendo: - Vem aqui com a
vovó Lord!
Amanhã é dia das mães. Sei que Pati
vai estar muito triste por não ter a Vó Léa por perto. Eu também
estarei. Mas vou ficar bem do ladinho dela, para ela sentir todo o
amor que sinto por ela.
Para ser mãe, não precisa nascer da
barriga (ou do ovo). Precisa nascer do coração! E existe amor mais
verdadeiro do que este? Um amor que cuida, protege, cata pulgas, faz
comidinha especial, que dá longos passeios na praça, debaixo de um
sol gostoso.. E outro amor, que em troca, dá lambidas, latidos,
abanares de cauda, patas no ar (como se quisesse abraçar) e olhares
“pidões”...
Existe algo mais sublime do que um amor
de mãe e filho?
À todas as mamães de gente, auaus,
miaus, piu-pius e outros bichinhos, eu desejo um dia cheinho de amor.
Que seus filhinhos possam amá-las, respeitá-las e cuidá-las
sempre!
Feliz dia das mães!
Uma lambida bem babada do Lord!
Sejam muito felizes!